sábado, 26 de janeiro de 2008

Mínimos

Parecia amor,
mas veio a traição
E apareceu o que sobrou:
dor de morte no coração.

Não é nada,
Mas um beijo de madrugada
E serei tua amada.

A moça sorridente
Cheirava pó.
Coitada, era indigente
Morreu só.
Foi instantâneo
E amo, mas não te amo.
Como um bebum
Que bebe, mas não fica bêbado.
Depois daquela luz
O som da batida
É o que embala
Minha via-crúcis.

Aquele tiro
Deixou meu coração paralítico
É bala, meu amor,
Acabou nosso amor.

14 comentários:

Anônimo disse...

meu deus anna! assim vc estraçalha nossos corações. sintético e belo!

Anônimo disse...

concordo plenamente com o moço daí de cima. *_*

Anônimo disse...

ca-ra-lho.

Anônimo disse...

menina, tô impressionada.
sem mais.

Anônimo disse...

Belos versos, moça. Deixo aqui os parabéns que estendo a todos os colaboradores do Depósito pela criatividade dos textos.

Abraço,

Anônimo disse...

ah gostei, faz mais, o ritmo é o que importa.

Anônimo disse...

deuses, têm sentimentos vazando por todos os lados, inundando tudo... uau.

Anônimo disse...

É Anna, tenho que tirar meu chapeu pra vc, me fez ate ter uma crise de dengo aki agora querendo um mimo hahahaha

bjos :)

Anônimo disse...

Menina...

Que lindo!

Beijo.

Anônimo disse...

Meu Deus, agora temos poesia no blog!

\o/

Anônimo disse...

Eu tb vim hehehehe...bjos

Anônimo disse...

apaixonado

[gente declarando seus sentimentos]
*-*

Anônimo disse...

se macabéa tivesse nascido numa megalópole, poderia ter sido sua história.


forte.

Anônimo disse...

bala é a escrita...aqui encontrada...não é morte é vida...não são palavras...são poesias...sorte a minha ter passado aqui e ter lido o que li...
saudações sinceras...